Integrantes da Associação de Creches e Pré-escolas Conveniadas Comunitárias e Filantrópicas do Rio de Janeiro (Acreperj) estiveram na tarde desta quarta-feira (01) na Câmara Municipal do Rio para pedir apoio no recebimento de dívidas da Prefeitura com as instituições. Segundo os representantes das creches, elas têm a receber R$ 15 milhões relativos aos três últimos meses de 2020, devido às 203 creches sem fins lucrativos, confessionais e comunitárias conveniadas com a Secretaria Municipal de Educação, que atendem a mais de 23 mil crianças.
Além de apresentar a nova diretoria, a Acreperj solicita a revogação da Resolução 276, de 23 de agosto de 2021, que alterou os termos dos convênios e agora estabelece que a Prefeitura deve elaborar o plano de trabalho, cabendo às creches se adequar ao que for determinado. “Antigamente, nós fomentávamos a parceria propondo um plano de trabalho, tínhamos mais autonomia. Nesta nova modalidade, perdemos um pouco a nossa liberdade de educar e um pouco da identidade das nossas instituições”, reclamou Regina Luzia Ferreira Gomes, presidente da associação.
Presidente da Câmara, o vereador Carlo Caiado (DEM) solicitou ao grupo um ofício com as demandas, a ser encaminhado para a Frente Parlamentar em Defesa das Creches Conveniadas, que fará um Requerimento de Informação junto à Prefeitura para esclarecer os pontos questionados. “Com as respostas da Prefeitura, vamos agendar um encontro com o secretário Renan Ferreirinha para resolver a situação. A creches prestam um serviço essencial e de forma continuada. Elas não podem ficar sem pagamento”, disse.
O vereador Marcelo Diniz (Solidariedade), que também participou do encontro, reforçou que o parlamento é parceiro da associação e vai trabalhar para que as crianças cariocas tenham o melhor tratamento possível.