Quinta, 09 Março 2023

Comissões debatem violência na região de Jacarepaguá

Crédito: Thiago Lontra
Comissões debatem violência na região de Jacarepaguá

A Comissão de Segurança Pública da Câmara do Rio participou, nesta quinta-feira (9), de audiência pública conjunta com a Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Os colegiados das Casas Legislativas debateram a violência na região de Jacarepaguá, e trataram de iniciativas que possam ser implementadas na área para solucionar o problema. A audiência foi mediada pelo deputado estadual Márcio Gualberto (PL), presidente da comissão estadual, e contou com a presença do vereador Dr. Rogério Amorim (PTB), presidente da comissão do Legislativo Municipal.

O vereador Dr. Rogério Amorim lamentou a ausência das autoridades responsáveis pela segurança pública do Rio de Janeiro. “A população vem sofrendo demais com a violência, com a falta de paz, de ordem pública, sem seu direito básico de ir e vir”, ressaltou o parlamentar. Amorim ainda destacou a importância do município na segurança pública “O problema da segurança não será resolvido sem a integração dos governos federal, estadual e municipal”.

Márcio Gualberto reforçou o desejo dos cidadãos da Grande Jacarepaguá. “Os moradores querem uma resposta. Os empresários que investem e geram empregos e renda querem uma resposta e tranquilidade. Eles não querem ser vítimas de balas perdidas. Jacarepaguá deseja paz”. Já o deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB), membro do colegiado estadual, apontou a situação de desordem na região de Jacarepaguá e reforçou a necessidade de união dos três entes federativos. “A solução para segurança pública passa pela união dos três entes federativos. Não é competência apenas do Estado”.

Membro da comissão da Alerj, a deputada estadual Martha Rocha (PDT) também lamentou a ausência das autoridades.  “O problema é de extrema gravidade e não é pontual ao município do Rio de Janeiro ou ao bairro de Jacarepaguá”. A deputada listou problemas na região, como a ocupação irregular realizada por milícias. “Desejamos trazer de volta à Grande Jacarepaguá o que a população nos pede e o que o Poder Executivo deve a essa população, como respeito, segurança e a construção de uma vida tranquila”.

Moradores e empresários da região cobram ações

Representantes de associações de moradores e comerciantes do entorno de Jacarepaguá revelam que o medo da violência faz com que as pessoas evitem sair de casa e também traz prejuízos ao comércio local. Para Rodrigo D’Eça, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública da 8ª ISP, a participação popular tem sido fundamental na cobrança por soluções para o problema da segurança pública. “Hoje, estamos representando 200 mil moradores e empresários de Jacarepaguá que entenderam a importância desta audiência pública, de ser cidadão, participar como sociedade civil organizada e cobrar ações na segurança pública”, complementou.

Representando a Associação Comercial e Industrial de Jacarepaguá (Acirja), Antonio Teixeira mencionou a perda de empresas na região, como a Johnson & Johnson e a Eletromar, por causa da violência e problemas na localidade, mas destacou a necessidade de união entre os poderes e a sociedade civil. “A associação, por meio do diálogo, está de portas abertas para apresentar as reivindicações, mas também as soluções em relação à segurança pública”.

Forças de segurança detalham atuação na localidade

O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Tenente Coronel Rafael Sepúlveda, garante que estão buscando atuar junto à população local. Ele apresentou dados que comprovam a redução e a tendência de queda nos índices de roubos de veículos, de rua, e de carga, desde o fim do ano passado. “Estamos participando de reuniões no bairro, buscando, junto às lideranças locais e a todas autoridades presentes, construir a melhor política de segurança pública em Jacarepaguá”, concluiu.

A Polícia Civil, por sua vez, tem atuado na investigação dos crimes e no combate à violência que assola toda a população local. É o que afirma a delegada Raíssa Celles, responsável pela 2ª DPA - Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. “Estamos atuando diuturnamente, através não só nas delegacias distritais, mas também das delegacias especializadas. A Delegacia de Homicídios está apurando todas as mortes acontecidas em Jacarepaguá, já a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) está trabalhando no trabalho de inteligência para combater as organizações criminosas que atuam na região”, detalhou a delegada.

 

 

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Última modificação em Quinta, 09 Março 2023 14:54
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