O encerramento do evento “O Povo Pergunta”, realizado pela Super Rádio Tupi com apoio da Câmara do Rio, se deu nesta sexta-feira (5), com ações realizadas no bairro do Cocotá, localizado na Ilha do Governador, e em Madureira. Entre os muitos temas direcionados aos vereadores, saúde e conservação tiveram destaque.

O primeiro destino do púlpito itinerante foi a Praça Manuel Bandeira, na Ilha, e os insulanos compareceram em peso. Preocupada com a saúde das mulheres, a chefe de cozinha Bianca Abreu perguntou à vereadora Tânia Bastos (Rep), que é vice-presidente da Câmara do Rio, sobre as expectativas que as moradoras podem ter com relação ao Hospital Maternidade Paulino Werneck, ao que foi respondida: “Anteriormente as mulheres grávidas eram levadas para atendimento fora da Ilha. Com a reabertura da maternidade, isso mudou. A saúde da mulher é importante. Atualmente a unidade apenas atende mulheres grávidas, mas a proposta agora é que atenda todas as mulheres na questão da ginecologia, mastologia e outros serviços que serão oferecidos”.

O carpinteiro Edivaldo Antonio da Silva, morador do bairro, questionou sobre a falta de segurança na região, além do alto número de usuários de drogas nas ruas. O vereador Vitor Hugo (MDB), por sua vez, respondeu que está ciente da situação: “Temos falado com a prefeitura sobre o retorno da Guarda Municipal. A Câmara também aprovou no mês passado o programa Reviver Rio, que trata de tirar principalmente dependentes químicos das ruas, e isso ajuda também. A Câmara tem trabalhado para resolver esses problemas”.

Ao ser questionado por Vera Castro sobre a retirada para manutenção dos aparelhos de ginástica da praça próxima à Pedra da Onça, nunca repostos, o vereador Felipe Michel (PP), garantiu: “Vamos lá nessa praça verificar e cobrar da prefeitura que coloque os equipamentos de volta e faça a manutenção. A população não pode ficar desassistida. Essa é nossa missão como vereador: sermos voz da população”.

 

CMRJ e Tupi FM - O povo pergunta - Ilha do Governador - 05/07/2024

 

Madureira

Já no berço do samba, em Madureira, o púlpito ficou estacionado na entrada do Parque Madureira, local por onde passam centenas de pessoas de todas as partes da cidade diariamente. As demandas, seguindo a mesma lógica, foram bem abrangentes e trataram de assuntos que impactam a vida de todos os cariocas. 

Regina Celi, do lar, perguntou à vereadora Rosa Fernandes (PSD), sobre o corredor verde em Irajá, que busca atenuar os impactos do calor em um dos bairros mais quentes da cidade: “As regiões da cidade que receberão o corredor verde são regiões em que a temperatura tem aumentado cada dia mais. Assim, como é o caso de Irajá, serão plantadas cerca de mil mudas na região. Isso, por si só, já é importante, mas a população precisa ajudar na conservação. Isso é relevante para que a gente equilibre a região”.

O transporte na cidade também foi um tema muito recorrente. A professora Neli Belém perguntou ao vereador Edson Santos (PT) sobre a tarifa zero, sendo respondida pelo parlamentar: “Todo trabalhador que ganha um salário mínimo gasta pelo menos 20% da sua renda com transporte para si e para sua família. A ideia da tarifa zero é garantir que ele possa realizar suas atividades sem esse ônus. Para custear, por exemplo, seria possível utilizar o valor que as empresas pagam de vale-transporte aos funcionários, caso ele fosse depositado em um fundo. Isso poderia render mais de R$ 7 bilhões por ano. Se conseguirmos viabilizar, todos poderão viajar gratuitamente pela cidade e isso certamente vai trazer benefícios para a população”.

O corretor de planos de saúde João Carlos Câmara denunciou estar no aguardo de uma prótese ortodôntica cuja entrega está atrasada há seis meses, sem conseguir ajuda nos órgãos competentes. A vereadora Vera Lins (PP), presidente da Comissão Municipal de Defesa do Consumidor, orientou: “Faça a sua denúncia na comissão para que possamos entender o caso e notificar o consultório responsável. É para isso que estamos aqui”.

A questão do atendimento prestado pelos planos de saúde, que já foi tema de audiência pública na Casa, também apareceu entre as demandas. Marcia Coutinho, do lar, tem lutado pelo atendimento previsto em contrato para sua filha, denunciando que a criança tem enfrentado dificuldades em manter a frequência dos seus múltiplos tratamentos. A vereadora Luciana Novaes (PT), presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência, garantiu: “Estamos acompanhando de perto esse caso. Fizemos audiência na Câmara e estamos buscando uma CPI em Brasília. Buscamos esse diálogo para que os planos continuem com as terapias. Sabemos que um dia ou dois que a criança fica sem esse atendimento faz muita diferença. Esses planos precisam cumprir com a sua responsabilidade”.

 

CMRJ e Tupi FM - O povo pergunta - Madureira - 05/07/2024

 

 

O evento

“O Povo Pergunta” percorreu todas as Áreas de Planejamento da cidade, representadas por 10 bairros ao todo, sendo: Barra da Tijuca, Rocinha, Santa Cruz, Guaratiba,  Bangu, Campo Grande, Saens Peña, Carioca, Cocotá e Madureira. O evento, uma realização da Super Rádio Tupi com apoio da Câmara do Rio, foi transmitido na programação da emissora e aconteceu entre os dias 01/07 e 05/07, coletando sugestões, demandas e questionamentos da população carioca, colocando-os frente a frente com os parlamentares para que tivessem suas respostas.

Confira aqui, no Flickr da Câmara, as fotos de todos os dias do evento.

 

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Desde esta segunda-feira (1), a população do Rio vai ter a oportunidade de apresentar suas dúvidas e sugestões diretamente aos vereadores. O “Povo Pergunta”, realizado pela Super Rádio Tupi com a apoio da Câmara do Rio, vai durar até sexta-feira (5) e levará um púlpito a 10 bairros da cidade, abrangendo todas as áreas de planejamento. Além de serem exibidas na programação da rádio, as perguntas também serão respondidas na hora pelos parlamentares. O evento acontece após uma bem-sucedida iniciativa realizada em parceria com a Band, ocorrida durante toda a última semana de junho, onde as Comissões Permanentes da Casa atenderam aos cariocas na Praça da Cinelândia.

O primeiro bairro a receber a atividade foi a Barra da Tijuca. O vereador Carlo Caiado (PSD), presidente da Câmara, esteve presente e recebeu perguntas sobre temas como limpeza urbana, saúde pública, transporte e segurança. “É importante as pessoas terem a Câmara como referência. O vereador é um reflexo da sociedade. É importante entendermos com a população quais são suas prioridades e necessidades”, destacou Caiado.

Felipe Michel (PP), por sua vez, também esteve no local e se prontificou a responder, entre outros temas, perguntas relacionadas a transporte, escopo da comissão da qual é presidente. Antonio Carlos da Cunha, que é contador e integrante da associação de moradores do bairro, questionou sobre o asfaltamento e iluminação na Estrada da Gávea. Prontamente, o parlamentar respondeu que são muitas as reclamações que chegam com relação a esses problemas: “A Prefeitura será cobrada, pois além de impactar no transporte, também impacta na segurança pública”.

Caiado também falou sobre parques e espaços públicos, respondendo a uma pergunta do corretor de seguros Alexandre Narcizo, que questionou a respeito de um entendimento seu de que alguns desses espaços estariam sendo concedidos para a iniciativa privada, como o Jardim de Alah, no Leblon: “Não entendo como privatizar. O que houve foi uma Parceria Público-Privada (PPP). O Jardim de Alah segue sendo um espaço urbano e público com trechos cedidos para o comércio. O caminho tem que ser esse: manter as características sustentáveis dos parques e garantir que atendam à população”.

Rocinha

A segunda parada do dia aconteceu na Rocinha, onde diversos moradores da região se dispuseram a participar e exercer seus direitos como cidadãos. Os vereadores Edson Santos (PT) e Dr. João Ricardo (MDB) estiveram presentes, além de Felipe Michel, e responderam às questões da população, que passaram por saúde, educação, segurança pública e outros temas mais.

Jorge Manuel de Santana, que é motorista e morador do bairro, perguntou a respeito da segurança pública e também da fiscalização no trânsito. O vereador Edson Santos, após esclarecer que essa primordialmente é uma questão relacionada ao Governo do Estado, reforçou que a cidade conta com a contribuição da Guarda Municipal no tema: “A GM tem sido tema frequente na Câmara e não pode ser desviada da sua função. Uma delas é cuidar do trânsito. Devemos ter mais Policiais Militares e Guardas Municipais, já que a população da cidade aumentou, mas eles precisam estar dentro de suas funções”.

O vereador Dr. João Ricardo, em sua participação, respondeu à mobilizadora social Jaqueline Almeida, que questionou a respeito de projetos que visem a população dentro do espectro autista, principalmente na região: “Graças a avanços o diagnóstico dessas pessoas acontece com cada vez mais frequência. Nós estamos trabalhando a pauta e acreditamos que a Rocinha precisa de um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). A demanda é grande. Vamos levar isso ao prefeito”.

Para mais informações sobre o evento, confira a lista abaixo.

Serviço | “O Povo Pergunta”
Datas, locais e horários:

  • Segunda-feira (01/07) - 08h - Av. Armando Lombardi, 597-619 - Barra da Tijuca / 13h - Praça das Flores - Rocinha;
  • Terça-feira (02/07) -      08h - Rua Felipe Cardoso, 539 - Santa Cruz / 13h - Av. Dom João VI - Estação Mato Alto, Guaratiba;
  • Quarta-feira (03/07) -    08h - Av. Praça Raimundo Paz, na Rua da Feira, s/n, Bangu (perto do Calçadão), 85 - Calçadão de Bangu / 13h - Rua Coronel Agostinho, Calçadão Campo Grande;
  • Quinta-feira (04/07) -    08h - Praça Saens Peña - Tijuca / 13h - Largo da Carioca, Centro do Rio;
  • Sexta-feira (05/07) -      08h - Praia de Olaria, 155 - Cocotá / 13h - R. Soares Caldeira, 142 - Madureira

 

CMRJ e Tupi FM - O Povo pergunta, Jardim Oceânico - 01/07/2024

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O parlamento carioca aprovou nesta quarta-feira (26), em 2ª discussão, o Programa Reviva-Rio, que visa garantir o acolhimento, o tratamento, a prevenção, a recuperação e a reinserção social e econômica de dependentes químicos na cidade. A proposta, prevista no PL 1312/2022, do vereador Vitor Hugo (MDB), seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

O atendimento do dependente químico no centro de acolhimento vai contar com projetos terapêuticos que visam à abstinência; ambiente residencial propício à formação de vínculos; atividades de valor educativo para a promoção do desenvolvimento pessoal; avaliação médica e odontológica; e elaboração de plano individual de atendimento, sendo vedado o isolamento físico do dependente.

“Nosso objetivo é oferecer tratamento terapêutico e espiritual, com atividades multidisciplinares que envolvem esporte, arte e curso profissionalizante, através convênios e parcerias do Poder Público com entidades públicas e privadas. Mais do que acolher, buscamos promover a dignidade e a efetividade de direitos humanos”, salientou o parlamentar.

Veja abaixo os demais projetos aprovados:


Suspensão da cobrança de pedágio durante as eleições

PL 66/2017 - A proposta proíbe a cobrança de pedágio em qualquer local do Município do Rio de Janeiro nos dias de eleições, das 8h às 18h, prevendo a aplicação de multa, que varia entre R$ 50 mil e R$ 200 mil, em caso de descumprimento da regra. A matéria foi aprovada em 2ª discussão e será encaminhada para sanção ou veto do prefeito.

“Com o dever legal de todo cidadão exercer seu voto, é comum nos dias de eleição que as principais vias do município fiquem extremamente congestionadas por conta da necessidade das pessoas votarem em suas zonas eleitorais. Sendo assim, é fundamental que o município crie alternativas para garantir esse direito”, explica o autor, vereador Felipe Michel (PP). Também assina o projeto o o vereador Dr. Carlos Eduardo (PDT).

 

Concessão do título de Cidadão Benemérito ao presidente do Vasco 

PDL 352/2024 - Concede o título de Cidadão Benemérito do Município do Rio de Janeiro a Pedro Paulo de Oliveira, Presidente do Clube de Regatas Vasco da Gama. Mais conhecido como Pedrinho, o homenageado é ex-jogador de futebol e conquistou 10 títulos com a camisa cruzmaltina. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e segue para promulgação pelo presidente Carlo Caiado (PSD).

Recentemente, Pedrinho participou de audiências públicas na Câmara do Rio e em Januário para acompanhar as discussões sobre o PLC 142/2023, que prevê a reforma do estádio e a realização de obras de infraestrutura no entorno do equipamento. O projeto foi aprovado em definitivo pela Casa na sessão ordinária da última terça-feira (18).

Autoria: Rosa Fernandes (PSD), Comissão de Justiça e Redação e Comissão de Educação

 

Novas regras para prestação de contas de projetos culturais financiados com recursos públicos 

PL 600/2021 - Estabelece que serão realizados sorteios públicos periódicos dos projetos culturais financiados para avaliação orçamentária, processual, financeira e contábil, com seleção de quantidade não inferior a cinco por cento do número total de projetos na fase da prestação de contas. A autora da matéria, vereadora Tainá de Paula (PT), argumenta que a metodologia proposta visa tornar o processo de prestação de contas mais inteligente, ágil e transparente. 

“As proponentes continuam obrigadas a apresentar a prestação de contas financeira e contábil de acordo com as normas expedidas pelo poder público municipal. Contudo, por meio de um sorteio, 5% dos projetos passarão por essa análise. Dessa forma, haverá uma diminuição gradual do passivo de projetos a serem analisados e assim dar mais oxigênio para a gestão”, explicou. 

O projeto foi aprovado em 1ª discussão com duas emendas e voltará à pauta para nova votação. 

 

Músicas preconceituosas nas proximidades de creches e escolas municipais pode ser proibida

PL 609/2021 - Proíbe a veiculação de músicas que desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres à situação de constrangimento, ou contenham manifestações de preconceito de qualquer espécie, ou ainda façam apologia ao uso de drogas ilícitas ou ao cometimento de crimes, em escolas e creches municipais e nas suas proximidades. Segundo a proposta, quem desrespeitar a lei poderá sofrer multa de até R$ 100 mil. A matéria foi aprovada em 1ª discussão e voltará à pauta em 2ª votação.

Autor: Dr. João Ricardo (MDB)

 

Política Municipal de incentivo ao ecoturismo

PL 1647/2022 - Institui a Política Municipal de Incentivo ao Ecoturismo (PMIE) para promover o desenvolvimento da atividade no território municipal. Além de apoiar o ecoturismo, a proposta fomenta a qualificação dos trabalhadores, estimula o empreendedorismo e valoriza a cultura e os atrativos locais, promovendo a prática de esportes e atividades nos espaços florestais.

O projeto cria ainda o Conselho Municipal Comunidades Sustentáveis, que tem como principal finalidade contribuir na definição das ações referentes à PMIE, bem como demais políticas públicas com impacto para o meio ambiente, ecoturismo, trilha ecológica e cicloturismo. A matéria foi aprovada em 1ª discussão e voltará à pauta em 2ª votação.

Autores: Dr. Carlos Eduardo (PDT) e Rocal (PSD)

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A Comissão de Transportes da Câmara do Rio recebeu representantes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) para discutir a regularização da Feira de Acari e o seu impacto viário na cidade. Além de representantes do Poder Executivo, o encontro contou com a  presença em peso de feirantes, que reivindicaram o retorno da feira, suspensa desde o fim de janeiro por meio do Decreto 53894/2024 da Prefeitura do Rio. 

Presidente do colegiado, o vereador Felipe Michel (PP) defendeu o retorno da Feira de Acari: “Esta comissão vai trabalhar e defender os feirantes para que possam ter os seus direitos garantidos e para que possamos sair daqui com uma solução. Não podemos acabar com a vida dos trabalhadores que levam o seu sustento para casa”, declarou.

Vice-presidente da comissão, o vereador Alexandre Isquierdo (União) também defendeu a volta da feira e apontou a necessidade da devida regularização e fiscalização por parte da prefeitura para separar os trabalhadores regulares dos possíveis infratores. “Não podemos prejudicar os bons por causa dos maus. É necessário um ordenamento, separar o joio do trigo, e voltarmos com todo controle com a Feira de Acari, que é histórica e emblemática para a nossa cidade”, pontuou o parlamentar, que também relembrou que o espaço é considerado patrimônio imaterial da cidade desde 2022. 

Presente na mesa de convidados, a defensora pública Samantha Monteiro contextualizou o momento da proibição da Feira de Acari. “Aconteceu pouco depois das graves chuvas que assolaram o Rio e trouxeram prejuízo para os moradores e trabalhadores da região”, relembrou. Para ela, a suspensão foi uma surpresa e em nada resolve o problema de receptação de mercadorias. “A feira está há 6 meses sem funcionar, e os roubos de carga continuam. Recentemente, inclusive, foi noticiado sucessivos roubos de carga que deram ensejo a investigações que demonstraram a existência de receptação até em loja de shopping”.

A defensora defendeu ainda a volta da feira com base no Plano Diretor, recentemente aprovado pelo Legislativo Municipal. “Uma das diretrizes prioritárias do plano é a colocação de ambulantes nas proximidades de estações de trem, metrô e terminais de ônibus — que é como era antes. O plano também estabelece diretrizes para a criação de espaços destinados ao exercício do comércio regular ou ambulante autorizado. Além disso, preconiza que os ambulantes possam trabalhar próximos a locais de passagem, evitando conflitos ao não colocá-los em frente a residências ou em locais sem movimento adequado”.

Feirantes cobram condições de trabalho

A tribuna do plenário foi ocupada por diversos feirantes que cobraram o retorno da feira e a abertura do diálogo pelo Executivo, entre eles a feirante Valdicleia Laurindo, que criticou a falta de um local adequado para os profissionais trabalharem. “Não estamos pedindo um local novo, e sim que se regularize o lugar onde trabalhávamos. O decreto da prefeitura generalizou a todos nós como criminosos e não mostrou interesse pelo diálogo, tirando o direito do cidadão de se defender”.

“Não adianta levar a feira de um lugar para o outro que não vai dar certo. É muito injusto acabar em um dia com uma feira que existia há mais de 50 anos. Onde vão parar as nossas dívidas?”, desabafou o feirante Carlos Roberto Araújo.

Eloisa dos Santos, que atuava há mais de 15 anos no local, também foi à tribuna cobrar melhores condições e criticou ainda a realocação dos feirantes para as feiras livres nas proximidades. “Não tem cabimento colocar os vários feirantes em lugares onde não passam pessoas ou na porta de moradores da região, que sequer poderão sair com seus carros ou mesmo receber uma ambulância em caso de emergência”. 

“Hoje foi uma ótima oportunidade para começarmos a tentar colocar os feirantes num local adequado, com uma legislação adequada. Os feirantes não podem ser enquadrados simplesmente na feira livre, são parte de uma feira especial que acontece há mais de 50 anos”, declarou o representante da Secretaria de Ordem Pública (Seop), Wagner Vasconcelos, coordenador de feiras da secretaria. Segundo ele, a pasta está à disposição para buscar uma solução adequada para os profissionais. “Precisamos aproveitar esse momento, e a Seop está à disposição para achar uma solução formal, adequada e do jeito que precisa ser para que os feirantes tenham de uma vez por todas a tranquilidade de levarem o seu sustento para casa”, esclareceu. 

O presidente da Comissão de Transportes se comprometeu a marcar um encontro na próxima semana com o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, para discutir a retomada da feira. Esperamos que nessa reunião já exista algo consolidado em relação ao futuro da feira. Vale lembrar que a pauta é que a Feira de Acari, que é um patrimônio imaterial, tenha o mesmo tratamento da Uruguaiana e das demais feiras no Rio, e que funcione no mesmo local onde sempre funcionou, parte da tradição desse comércio”.

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A Comissão de Transportes da Câmara do Rio recebeu a Secretaria Municipal de Transportes em uma audiência pública, nesta terça-feira (18), para discutir sobre os itinerários dos ônibus da cidade. Durante o encontro, a secretária Maína Celidonio e o subsecretário de planejamento, Guilherme Braga, falaram sobre as alterações previstas para serem realizadas em algumas linhas, a retomada de outras, além de ouvirem as demandas da população sobre os coletivos.

Presidente do colegiado, o vereador Felipe Michel (PP) pontuou a necessidade de uma fiscalização ativa nos serviços de ônibus do município. “Desde o início deste colegiado vemos como o povo sofre na ponta dependendo do transporte público. Quando a prefeitura não executa, prejudica muito; mas quando executa, quem ganha é o povo. Vamos sempre fiscalizar e cobrar pelo bem da população”. 

Em sua fala, a secretária Maína Celidonio ressaltou a retomada de 175 serviços de ônibus — incluindo regulares, expressos, noturnos, entre outros — desde junho de 2022, no período da pandemia, o equivalente a cerca de 40% das atividades do modal na cidade. Segundo a gestora, essa retomada possibilitou um aumento de 15% no número de ônibus em circulação, chegando a um total de 3.800 veículos na frota. “Mesmo com essa restrição de frota, aumentamos o número de quilômetros rodados em 50% e o de viagens em 45%. Dobramos o nível de serviço, e isso se repercute em 850 pontos que antes não passavam ônibus e agora atendem a população”, completou. 

A secretária falou ainda sobre os subsídios realizados pela pasta a empresas de ônibus. Segundo Celidonio, já foram gastos mais de R$ 1,5 bilhões dos cofres da prefeitura com o aporte financeiro. “Isso nos permitiu manter o valor da passagem para a população, além de aumentar o número de integrações entre os diferentes modais. É muito importante para conectar ainda mais a rede de transportes”. Em relação ao custeio, a gestora explicou que o valor é repassado pela metade em caso de veículos sem ar condicionado, e não repassado caso o ônibus possua o aparelho mas esteja desligado. Apesar disso, a secretaria ainda precisa depositar o valor em juízo em razão de uma decisão judicial favorável à concessionária, no entanto a empresa não recebe o repasse. 

Presente no encontro, o presidente da Câmara, vereador Carlo Caiado (PSD), elogiou a melhoria nos serviços de ônibus, atribuindo o feito ao trabalho de quatro mãos realizado entre o Legislativo e o Executivo. “O avanço do transporte público da nossa cidade foi enorme graças aos esforços da Prefeitura e da Câmara do Rio, que colocaram em vigor leis voltadas para o tema, como o BRT Seguro, que é referência. O trabalho não pode parar, precisamos continuar firme, esse é um trabalho a ser feito de mãos dadas”, afirmou.

Representando a sociedade civil, a moradora de Bento Ribeiro Daiana Marques usou a tribuna do plenário para pedir uma maior visibilidade para a questão da acessibilidade nos transportes do município. Em sua fala, a cidadã sugeriu a criação de um dispositivo que facilite a vida de pessoas cegas no dia a dia nos ônibus, como de seu irmão, que muitas vezes depende de ajuda de terceiros para sinalizar qual linha está se aproximando do ponto. “Com o avanço da tecnologia, podemos mudar essa situação, mesmo com a criação de um aplicativo para sinalizar ao motorista que há um decficiente visual que precisa da linha”, sugeriu.

 

Retorno de linhas e mudanças nos itinerários

 

Subsecretário de planejamento da SMTR, Guilherme Braga falou sobre novidades nos transportes coletivos, entre elas a criação de linhas e a mudança no itinerário de outras em funcionamento a fim de regularizar os serviços de ônibus na cidade para melhor atender a população. Entre as linhas que foram retomadas, o gestor destacou a 834 (Est. do Cabuçu de Baixo - Terminal de Campo Grande) e 872 (Sepetiba - Mato Alto), que visam atender moradores da Zona Oeste da cidade. “Essa é uma região que cresce muito, cada vez chegando mais moradores, e a demanda era muito forte para atender a população com ônibus”, explicou.

Em relação às alterações nos itinerários, Guilherme Braga afirmou que dezenas de linhas serão alteradas também a partir de julho, atendendo locais que antes não passavam ônibus. Entre as mudanças anunciadas é possível destacar a SN731 (Campo Grande - Marechal), que passará a entrar também no Terminal Deodoro, dando a opção do passageiro fazer integração com o BRT; 872, que fará a conexão do bairro de Sepetiba com o Terminal Mato Alto, dando mais opções de deslocamento até Pedra da Guaratiba; 109 (São Conrado - Central), com ampliação do atendimento para a inclusão da Av. Presidente Vargas e Santo Cristo; 265 (Marechal Hermes - Castelo), readequado para alinhamento de eixo na região de São Cristóvão; e 353 (Praça Seca - Terminal Gentileza), que receberá uma ampliação do atendimento para a Taquara, Pechincha, Cidade de Deus, Anil e Gardênia Azul. 

A Rio Ônibus também foi convidada para a audiência pública, mas não enviou representantes. A ausência foi criticada em muitas das falas, entre os parlamentares, membros da mesa de convidados e da sociedade civil. 

A fala foi dada ainda a diversos outros presentes, entre eles os vereadores Alexandre Isquierdo (PSD) e Luiz Ramos Filho (PSD), vice-presidente e vogal da Comissão de Transportes, respectivamente; e Rocal (PSD), que elogiaram os avanços nos serviços de ônibus, cobraram mais melhorias e prometeram continuar fiscalizando o transporte público carioca.  

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Com o objetivo de promover a conscientização da população carioca acerca dos riscos de catástrofes e desastres naturais e da importância da prevenção para a redução de danos, a Câmara Municipal do Rio aprovou nesta quarta-feira (15), em 2ª discussão, o PL 2422/2023, que institui a Campanha de Conscientização pela Redução de Catástrofes e Desastres Naturais no município. 

De acordo com a proposta do vereador Eliseu Kessler (PSD), caberá à prefeitura realizar simulações de situações de emergência e evacuação; campanhas de informação, divulgação e distribuição de materiais informativos em escolas, comunidades e meios de comunicação locais; oferecer palestras, seminários e workshops; e estabelecer parcerias com instituições de pesquisa e organizações não governamentais especializadas na área.

“Em função da sua formação natural encravada entre o mar e as montanhas, o município do Rio de Janeiro está sujeito a diversos riscos naturais, como deslizamentos de terras, alagamentos, enchentes e inundações. Assim, por meio da conscientização e da disseminação de informações sobre medidas de prevenção e preparação, podemos contribuir para a proteção das vidas, dos bens e da infraestrutura do nosso município”, salienta Kessler. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Veja abaixo as demais matérias aprovadas na sessão extraordinária e suas respectivas autorias.

 

Proposta incentiva a compra de livros em Braille

PL 1379-A/2015 - O projeto revê a aquisição de livros pelo Poder Executivo para as bibliotecas públicas em formatos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência visual. A matéria foi aprovada em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Autor: Renato Moura (MDB)

 

Campanha visa o diagnóstico precoce do retinoblastoma 

PL 1535/2022 - De acordo com o autor da matéria, vereador Alexandre Isquierdo (União), o retinoblastoma é um tumor ocular muito comum na infância, que atinge cerca de 400 crianças por ano, segundo dados do Ministério da Saúde. Desta forma, o projeto institui a Campanha de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, prevendo que o Poder Executivo deverá fazê-la com material informativo que aborde diagnósticos, formas de tratamento, sintomas e cuidados o tumor.

“Em razão da falta de conhecimento, muitas vezes a doença é descoberta em grau avançado, podendo causar cegueira e até levar à morte. Uma vez diagnosticado precocemente, o retinoblastoma pode ter cura em até 100% dos casos. Por isso a importância desse projeto para a saúde das crianças do nosso município”, esclarece Isquierdo. 

O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

 

Feira Livre de Inhaúma pode se tornar Patrimônio Cultural do Rio

PL 1820/2023 - Proposta declara como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da cidade do Rio de Janeiro a feira livre realizada na Rua Dona Emília, no bairro de Inhaúma. Para o autor, vereador Vitor Hugo (MDB), a feira “representa a diversidade e a força do comércio popular, sendo um ponto importante de descontração e de lazer para os moradores e visitantes, com pagode, o melhor do samba e da comida tradicional.” O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

 

Órgãos municipais deverão divulgar números de emergência da Polícia Militar

PL 1998-A/2023 - Estabelece que será obrigatória a divulgação dos números de emergência da Polícia Militar, o Disque 911 e o Disque 112, nos veículos e órgãos municipais. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
Autor: Celso Costa (MDB) 

 

Campanha oferece capacitação contra o afogamento

PL 2041/2023 - Estabelece a campanha permanente de capacitação contra o afogamento no âmbito do município. A proposta objetiva educar crianças e adultos acerca dos perigos de afogamento em praias, piscinas, rios e demais localidades; educar cidadãos no básico da ambientação aquática; e promover segurança para os cidadãos no que tange a atividades com água

A campanha deverá ocorrer, prioritariamente, em equipamentos públicos em especial os pertencentes à área de educação, esporte e pessoa com deficiência; transportes públicos; em empresas privadas que tenham celebrado instrumentos de parceria com o Poder Público; nas praias, piscinas, rios, cachoeiras e praças públicas; e no sítio digital da Prefeitura .

As praias, piscinas, rios, cachoeiras e demais localidades deverão ser sinalizadas quanto ao perigo de afogamento no local pelo Poder Público.

Por fim, o projeto prevê que os locais que comercializam piscinas deverão, no ato da venda, disponibilizar cartilha a ser desenvolvida e/ou chancelada pelo Poder Público, que divulgue os perigos e as medidas de segurança que devem ser adotadas na utilização do produto. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Autores: Carlos Eduardo (PDT) e Marcos Braz (PL)

 

Proposta cria selo pet friendly para taxistas

PL 2226/2023 - Cria o selo Taxista Pet Friendly com o escopo de certificar oficialmente os taxistas que conduzem passageiros acompanhados de animais de estimação. O selo será expedido pela Secretaria Municipal de Transportes e terá validade por prazo indeterminado, a critério do motorista. Todavia, fica vedada a cobrança de qualquer tarifa extra para a condução de passageiros acompanhados de animais de estimação. 

Para o vereador Dr. Marcos Paulo (PT), esta proposta é fundamental porque muitos motoristas ainda recusam a entrada de animais nos veículos. “É importante que os taxistas também tenham essa boa vontade de transportar as pessoas que são tutoras de animais. Toda iniciativa voltada para estimular esta locomoção e, principalmente, este convívio harmônico entre o passageiro tutor e o motorista é bem-vinda”, ressaltou. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Autora: Vera Lins (PP)

Largo “Dondon do Andaraí” deve ser reconhecido como de interesse cultural, social e ambiental para o município

PL 2235/2023 - Reconhece como de interesse cultural, social e ambiental para o Município o Largo Dondon do Andaraí, entre as ruas Barão de Mesquita e Gomes Braga. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Autor: Marcio Ribeiro (PSD)

 

Instituto de Pesquisa e Memória “Pretos Novos” pode entrar no Guia Oficial e no Roteiro Turístico da cidade

PL 2322/2023 - Inclui o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), localizado na Rua Castro Alves n° 32/34, Gamboa, no guia oficial e no roteiro turístico do Município do Rio de Janeiro. "O objetivo é promover o reconhecimento e a divulgação deste importante patrimônio histórico e cultural", ressalta Prof. Célio Lupparelli (PSD), autor do projeto. Aprovado em 2ª discussão, a matéria seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Autor: Prof. Célio Lupparelli (PSD)

 

Projeto reconhece o evento Rio Creative Conference como de interesse público municipal

PL 2327/2023 - Proposta reconhece como de interesse público, sob o aspecto econômico, cultural e da criatividade, o evento Rio Creative Conference. Organizado pelo Rio2C, é consoderado o maior evento de criatividade da América Latina.

Autor do projeto, o vereador Carlo Caiado (PSD) ressalta que este empreendimento tem a marca do pioneirismo e da inovação. “Em apenas 5 edições, o Rio Creative Conference se tornou o mais importante encontro de criatividade da América Latina, assim como o maior mercado de conteúdo audiovisual da região”, salienta. Segundo Caiado, o evento reúne em um mesmo ecossistema profissionais com diferentes habilidades, culturas, ideias e backgrounds, criando um ambiente de grande multidisciplinaridade e diversidade, fundamentais para os processos de criação e inovação. 

“Esta é uma plataforma de aprendizado, relacionamento, negócios e entretenimento que levou o nome do Brasil e, principalmente, do Rio de Janeiro, para o mundo, criando relacionamentos e experiências com os principais criadores e executivos da indústria mundial”, sublinhou. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

 

Homenagem dá o nome de Mc Marcinho ao Calçadão de Bangu

PL 2348/2023 - Projeto denomina como Calçadão MC Marcinho - Márcio André Nepomuceno Garcia (1977-2023), o calçadão localizado ao longo de partes da Avenida Cônego Vasconcelos e da Avenida Ministro Ary Franco, entre a Rua Sul América e a Rua Francisco Real, no bairro de Bangu. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Autor: Felipe Michel (PP)

 

“Turma do Alzirão” pode se tornar patrimônio cultural da cidade

PL 2406/2023 - Proposta declara como Patrimônio Cultural de natureza imaterial do Povo Carioca a Turma do Alzirão. Na justificativa do projeto, o vereador Dr. Rogério Amorim (PL) lembrou que a iniciativa nasceu de um grupo de amigos apaixonados por futebol na década de 70 e destacou alguns pontos da trajetória deles.

“Em 2004, a Turma do Alzirão marcou presença na passagem da Tocha Olímpica, celebrando com uma festa após o Maracanã e promovendo a atmosfera de Copa do Mundo com bandeiras e camisas da seleção e dos clubes cariocas. Paralelamente aos eventos da Copa do Mundo, a Turma do Alzirão também se envolveu em ações sociais para ajudar comunidades, festas juninas e apoio a instituições carentes. Atualmente, a Turma do Alzirão está envolvida em diversos eventos destinados à comunidade tijucana, incluindo o evento Abaetetuba na Praça Saens Pena", acrescentou o parlamentar.

O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

 

“Francisco Dornelles” dará nome à estação Mato Alto do BRT

PL 2616/2023 - Projeto determina que o Poder Executivo dará o nome de Francisco Dornelles à estação Mato Alto, do BRT -Transporte Rápido por Ônibus (Bus Rapid Transit) do Corredor Transoeste, em Guaratiba. O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Autor: Dr. João Ricardo (MDB)

 

Samba à Bangu pode se tornar Patrimônio Cultural do Rio

PL 2667/2023 - Declara como Patrimônio Cultural Imaterial do Município do Rio de Janeiro o Samba à Bangu, que teve seu início nas ruas e praças do bairro, em 2021. Autor do projeto, o vereador William Siri (PSOL) ressalta que o samba contribui para enriquecer a cultura da região.

Desde a sua fundação, o Samba à Bangu acumula públicos notáveis pelas praças e espaços em que se apresenta, consolidando-se como um catalisador cultural sendo, inclusive, reconhecido e exaltado por expoentes da música brasileira, como Marquinho PQD, Iracema Monteiro, Tiãozinho Mocidade, Sylvinha Dufryer, Paulo Henrique Mocidade, Jorge André, Juninho Thybau, Gabrielzinho do Irajá e outros”, acrescentou. 

O projeto foi aprovado em 2ª discussão e seguirá para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

 

Projeto cria Comissão Permanente de Combate ao Racismo

PR 16-A/2009  - Cria no Regimento Interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro a Comissão Permanente de Combate ao Racismo. A proposta retorna à pauta em 2ª discussão e 4ª sessão.

Na justificativa do projeto, os autores argumentam que o combate ao racismo é fundamental para promover o desenvolvimento da cidade. “As desigualdades raciais permanecem sendo um indicador imprescindível para compreensão da marginalização e vulnerabilidade da população negra, criando obstáculos para o equânime acesso aos bens e serviços e para o exercício da cidadania. Este grupo está sobre-representado nas taxas de mortalidade e homicídio, desemprego, informalidade, pobreza, analfabetismo, ausência de acesso aos serviços de saúde, educação e assistência, encarceramento, habitações inadequadas, fome e insegurança alimentar, violações contra a liberdade de crença, dentre outras”, afirmam.

Assinam a proposta os vereadores Monica Cunha (PSOL), Monica Benicio (PSOL), William Siri (PSOL), Luciana Boiteux (PSOL), Edson Santos (PT), Átila Nunes (PSD), Thais Ferreira (PSOL), Carlo Caiado (PSD), Dr. Gilberto (SD), Teresa Bergher (PSDB) e as comissões de Justiça e Redação e de Defesa dos Direitos Humanos.

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Multa prevista de 5 mil reais a cada descumprimento e suspensão de autorizações para eventos em caso de reincidência. Esses são alguns dos trechos da Lei nº 8276/2024 que haviam sido vetados e foram validados pela Câmara Municipal do Rio e publicados nesta quarta-feira (08). A norma havia sido sancionada parcialmente no dia 4 de abril de 2024 sem esses trechos, vetados pela prefeitura. Ela dispõe sobre a obrigatoriedade de acessibilidade para pessoas com deficiência, autismo e mobilidade reduzida em eventos realizados em espaços públicos e privados no Município. 

De acordo com o texto, os organizadores dos eventos já autorizados terão o prazo de seis meses a partir da data de vigência dessa Lei para se adequarem às exigências estabelecidas, além de serem obrigados a custear as despesas para aplicação da mesma, podendo haver complementação do orçamento inicial, caso seja necessário. 

Autora da lei, a vereadora Luciana Novaes (PT) falou da queda das “barreiras” que impedem o aproveitamento da cidade por todos: "Nós, pessoas com deficiência, temos o direito de irmos em todos os lugares. Eu defendo sempre que Cidade Maravilhosa é uma cidade acessível a todos”.

Também assinam a lei os vereadores Dr.Marcos Paulo (PT), Marcio Santos (PV), João Mendes de Jesus (Rep), Willian Coelho (DC), Celso Costa (MDB), Dr. Gilberto (Solidariedade), Monica Benicio (PSOL), Marcio Ribeiro (PSD), Felipe Michel (PP), Tânia Bastos (Rep), Dr. Carlos Eduardo (PDT), Matheus Gabriel (Mobiliza), Marcos Braz (PL), Veronica Costa (Rep), além dos ex-vereadores Alexandre Beça, Niquinho e Luciano Medeiros.

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Após a inauguração do BRT Transbrasil, no dia 30 de maio, a Avenida Brasil, principal via de acesso ao Rio de Janeiro, chegou a registrar engarrafamentos de até 177 Km, 100 km a mais do que a média prevista para o mesmo dia e horário. Para debater o problema, a Comissão de Transporte da Câmara do Rio se reuniu nesta terça-feira (16) com a secretária municipal de Transportes, Maína Celidônio, com o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), Joaquim Diniz, e com o vice-presidente do Sindcargas, Donizete Pereira. 

Dentre as sugestões discutidas, foram propostas a construção de baias para recuo de ônibus, a instalação de um centro de monitoramento na própria Avenida Brasil com reboques e veículos de socorro, o uso das faixas seletivas por caminhões e a ampliação do BRT Mais Seguro.

“Um dos maiores problemas do carioca hoje é o trânsito na Avenida Brasil. Na última audiência, o presidente do Sindcarga, Felipe Coelho, disse que a limitação de acesso à via seletiva por caminhões pode levar ao desabastecimento de alimentos e ao aumento dos preços em nossa cidade. Por isso estamos aqui, para buscar soluções em diálogo com a prefeitura para diminuir o sofrimento da população”, salientou Felipe Michel (PP), presidente da comissão.

Maína Celidonio explicou que a indisponibilidade da faixa seletiva em horários de pico é fruto de um estudo técnico para assegurar as manobras de ultrapassagens dos veículos do BRT, aumentando a capacidade de carregamento do sistema. “Só uma pista para veículos aumentaria o engarrafamento e prejudicaria o fornecimento do serviço. O BRT nasceu para utilizar duas pistas. Todavia, para mitigar os efeitos de retenções no trânsito, flexibilizamos o uso da pista seletiva no entrepico — de 10h às 16h — e no horário noturno — das 20h às 5h —, permitindo o trânsito de táxis e demais veículos”, disse. 

Alexandre Isquierdo (União), vice-presidente da comissão, reconheceu que o transporte público no governo Eduardo Paes avançou, mas ainda vê problemas. “A melhora na mobilidade urbana é inegável. Contudo, o problema do trânsito pós-inauguração do BRT Transbrasil é uma realidade. As vias paralelas que passam pelas comunidades estão ficando sufocadas. É preciso reunir todos os atores envolvidos para evitar mais prejuízos à população”, frisou. Luiz Ramos Filho (PSD), vogal do colegiado, alertou para a necessidade de ampliação do horário de uso da faixa seletiva e de construção de estacionamentos particulares, de forma a “incentivar a migração do transporte individual particular para o BRT”.

A secretária se mostrou confiante com o sucesso da operação do BRT Transbrasil, que reduziu o tempo de viagem de Deodoro ao terminal Gentileza de 1h30 para cerca de 40 minutos. “O terminal Deodoro está passando por ajustes. Hoje, o BRT Transbrasil está na metade da frota, com 60 ônibus, fazendo viagens para o Terminal Gentileza de 3 em 3 minutos, em 40 minutos. Temos  capacidade para dobrar esse número, chegando a 120 veículos”, disse.

Joaquim Diniz, presidente da CET-Rio, informou que está havendo uma acomodação do trânsito e seus diversos atores e que a prefeitura está monitorando de perto todo o processo. “Adaptações de rotina podem ser realizadas caso seja necessário, mas até o presente momento, não temos visto necessidade de novas alterações no trânsito da avenida. Estamos em cima analisando para encontrar soluções e apresentar resultados de forma imediata”, garantiu. 

Cargas

Donizete Pereira, vice-presidente da Sindcargas, destacou que a proibição de circulação de veículos de transporte nas vias seletivas pode afetar o fornecimento e escoamento de produtos, o que pode servir como mais um incentivo à fuga de indústrias da cidade. “Quando você cria restrições aos caminhões de transporte, você acaba sufocando as empresas, que além da violência e do risco de roubo de cargas, acaba migrando para outros municípios, como vimos com a guerra de ICMS”, pontuou.

No entanto, para Diniz é fundamental a exclusividade do serviço expresso nas seletivas durante os horários de pico, “para garantir a fluidez do transporte coletivo de passageiros, que tem prioridade para o uso da via”.

Uma nova reunião com representantes do município e das Secretaria de Estado de Transporte e de Segurança Pública deve ser agendada para se pensar não só o trânsito da Avenida Brasil na cidade do Rio de Janeiro, mas sua integração com toda a região metropolitana.

Também participaram da audiência os vereadores Marcio Santos (PV), Edson Santos (PT), Dr. Rogério Amorim (PL), Dr. Gilberto (SD), Wellington Dias (PDT) e Rosa Fernandes (PSD).

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O trânsito intenso na Avenida Brasil após a inauguração do BRT Transbrasil foi tema da audiência pública promovida nesta terça-feira (09) pela Comissão de Transportes da Câmara do Rio. Presidido pelo vereador Felipe Michel (PP), o encontro reuniu representantes de empresas de transporte de passageiros e de carga, profissionais de segurança pública e membros da sociedade civil.

"O que os cariocas passaram na última semana foi inaceitável. Queremos saber se a prefeitura fez um estudo de impacto antes de colocar o BRT para funcionar. Não somos contra sua implantação, mas precisamos pensar nos passageiros dos ônibus de linha e nas pessoas que usam o transporte por aplicativo. Não foi só a Avenida Brasil que parou, foram vias importantes da cidade. Temos que encontrar soluções, e nada melhor do que uma audiência pública para isso", explicou Felipe Michel, referindo-se ao trânsito de 177 km registrado pela prefeitura na última quarta-feira pela cidade, 100 km a mais do que a média prevista para o mesmo horário. 

Vogal da comissão, o vereador Luiz Ramos Filho (PSD) ressaltou que é preciso haver continuidade na construção de políticas públicas na área de transporte. “Passaram vários secretários pela pasta. Toda vez que eu iniciava um processo, passava um tempo, a equipe já tinha mudado e a formulação desaparecia”. Em relação ao trânsito causado pelo BRT, o parlamentar afirmou que são necessárias paciência e observação. “Acredito que a prefeitura não é inflexível de insistir em algo prejudicial. Precisamos ter paciência e dar um tempo para ver como o modal vai se comportar”.

Em sua fala, o presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga), Filipe Coelho, afirmou que a associação chegou a encomendar um estudo de impacto com soluções para lidar com eventuais problemas, mas que não foram ouvidos pela prefeitura. “Em momento algum fomos recebidos para discutir o estudo. Só conseguimos mais atenção quando transportadores autônomos ameaçaram fazer greve”, apontou. O sindicalista reforçou ainda a necessidade de atenção para a questão da segurança, e apontou preocupação com medidas voltadas para limitar transporte de carga na via, como a suspensão do trânsito de caminhões em horários de pico.

Com a mudança, surge também a possibilidade dos veículos ficarem parados em um determinado trecho aguardando a liberação. O vereador Felipe Michel quis saber que riscos isso representaria em relação à segurança. Para o comandante do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas, Wagner Luiz Ferreira, é preciso haver medidas preventivas. “Seria necessário o diálogo com a prefeitura para saber até onde conseguimos oferecer uma segurança eficaz e onde seria um risco maior. Assim, conseguiríamos atender o desejo de todos, que é mais segurança e mobilidade”. 

Convocação do Poder Executivo

A Secretaria Municipal de Transportes foi convidada para a audiência, segundo Felipe Michel. A ausência de representantes foi destacada em muitas das falas. Para lidar com o problema, o presidente do grupo deu entrada em um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) convocando a secretária Maína Celidonio ou representantes para trazer dados sobre o impacto da implementação do BRT e as medidas que serão tomadas. 

Presente no encontro, o vereador Jorge Felippe (PP) elogiou a performance da prefeitura na gestão da cidade, mas ressaltou a necessidade de mais abertura ao diálogo com a Casa e a população. “Quem tem responsabilidade pública não pode se ausentar do debate. É preciso ter humildade de vir discutir. Governar, antes de decidir, é ouvir a população”.

Representantes da sociedade civil também se posicionaram na tribuna. Marcos Gonçalves, profissional que atua na área de segurança, falou sobre as suas expectativas quanto ao poder público: “quando elegemos um gestor, é para ser responsável pelo o povo, não para se omitir”. Antes de ser aplaudido pelos presentes, pediu ainda aos vereadores que continuem sua atuação: “peço que cobrem, pois quem vai sofrer somos nós cidadãos”.

Os vereadores Marcio Santos (PV), Monica Cunha (PSOL) e Dr. Rogério Amorim (PL) também participaram do debate.

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Para discutir os longos engarrafamentos e a quantidade de multas aplicadas aos motoristas na primeira semana de funcionamento do BRT Transbrasil, além de debater soluções, a Comissão de Transportes da Câmara do Rio convocou uma audiência pública no Palácio Pedro Ernesto na próxima terça-feira (9), às 10h30. Foram convidados representantes da Secretaria Municipal de Transportes, CET-Rio, Guarda Municipal, Mobi Rio, Batalhão de Vias Expressas e Sindicargas. 

"O que os cariocas passaram nesta última semana foi inaceitável. Queremos saber se a prefeitura fez um estudo de impacto antes de botar o BRT da Transbrasil para funcionar. Não somos contra sua implantação, mas precisamos pensar nos passageiros dos ônibus de linha e nas pessoas que usam o transporte por aplicativo. Não foi só a avenida Brasil que parou, foram vias importantes da cidade. Temos que encontrar soluções e nada melhor do que uma audiência pública para isso", explicou o vereador Felipe Michel (PP), presidente do colegiado.

Na manhã da última quarta-feira, a cidade registrou um engarrafamento de 177 km, 100 km a mais do que a média prevista para o mesmo horário. Em apenas um dia, mais de 800 carros foram multados por trafegar na faixa seletiva. A Comissão de Transportes é formada ainda por Alexandre Isquierdo (União) e Luiz Ramos Filho (PSD).

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