Mobilidade

A mobilidade urbana será o grande legado deixado pelas Olimpíadas 2016 aos cariocas. Com a apresentação de iniciativas, devidamente aprovadas pelos vereadores, a Casa Legislativa municipal desempenhou um papel importante no processo de transformação que mudou a cara da cidade. Entre as obras que permanecerão depois dos Jogos estão os corredores exclusivos para BRTs, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região central, e a implantação da Linha 4 do Metrô.

A Transoeste foi o primeiro de quatro corredores para BRTs a entrar em operação, em junho de 2012, com dois trechos: o primeiro liga a Barra da Tijuca aos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, e o segundo vai do Jardim Oceânico ao Terminal Alvorada, ambos na Barra. No total, o corredor terá 58 km de extensão, com 62 estações, e contará ainda com a ligação à linha 4 do Metrô.

Inaugurada em junho de 2014, a Transcarioca, segundo corredor para BRTs, liga a Ilha do Governador à Barra da Tijuca. Ao longo de 39 km, passa por 27 bairros. Em seu percurso, obras como a Ponte Cardeal Dom Eugênio Salles, na Barra da Tijuca, e o Mergulhão Clara Nunes, em Campinho, ajudaram a desafogar o trânsito, melhorando a circulação viária nesses locais.

Terceiro corredor exclusivo para BRT, os 26 km da Transolímpica ligam o Parque Olímpico da Barra ao Complexo Esportivo de Deodoro desde julho de 2016. A nova via possui 41 travessias entre viadutos, pontes e elevados, que possibilitam a integração de 11 regiões e o atendimento a mais de 400 mil moradores .

Em atividade desde junho de 2016, o VLT chegou ao Rio para facilitar a rotina de quem trabalha, estuda e transita pelo Centro do Rio. Ao longo de 18 estações, o veículo, de maneira segura e silenciosa, irá trafegar por dois trechos: da Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont e da Central do Brasil à Praça XV.

Ao aprovar a venda dos terrenos remanescentes da Linha 1, a atuação do Legislativo da cidade foi essencial para a construção da Linha 4 do Metrô, um dos principais meios de transporte para as competições olímpicas. Com cinco estações, o novo trecho de cerca de 16 km liga os bairros de Ipanema, Leblon, São Conrado e Barra. A previsão é de que 300 mil pessoas utilizem a nova linha por dia, retirando das ruas cerca de quatro mil veículos por hora/pico no eixo Barra-Zona Sul.

Com o bilhete único municipal nas mãos, a população poderá usufruir da integração destes modais pelos quatro cantos da cidade. Isso também foi possível graças à atuação da Câmara do Rio. Em junho de 2010, os vereadores da Casa Legislativa carioca aprovaram a Lei nº 5.211, que instituiu o bilhete único municipal.